sou sagrada


Um dos meus desejos é que toda mulher possa fazer as pazes com seu ser, seu corpo, seu ciclo. Entendo que o momento de encontro com seu sangue urgentemente deveria ser ressignificado. 

Nossa cultura e sociedade ocidental, associam esse momento de passagem tão importante das nossas vidas femininas, com algo sujo, de pesar, de fim de liberdade e alegria. Nesse momento nosso corpo assume a função reprodutiva para "gerar mão de obra" e "condenar nossas vidas" ao prazer do outro (nunca o nosso). 

Se redescobrirmos o poder do nosso sangue, a sacralidade que existe em nosso ventre - e não com um significado religioso, mas com o sentido de respeito, dignidade - a potência dos nossos corpos femininos, podemos iniciar uma mudança abrupta e duradoura que toca nossas vidas e nosso em torno. 

Essas seriam algumas ilustrações que faria para estampar um livro infanto juvenil que ensine meninas sobre quem são, quem se tornam ao sangrar, quem se transformam ao entender que são natureza sagrada! 
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